Hey yo. É isso aí, já que o blog realmente chegou a 9700 visualizações, aqui está mais uma resenha de um livro gótico. Ou nem tão gótico assim.
Antes de explicar isso, eu preciso dizer uma coisa: Como a galera do twitter já sabe, coisas realmente incríveis aconteceram e eu quero postar um Update pra atualizar vocês sobre tudo, maaaaaas eu só vou voltar a postar no blog, quando a page (que agora tem nome de usuário - its.my.melodie - pra ser mais fácil de achar e tá bem mais movimentada e cheia de novidades) chegar a 100 curtidas. Tá pertinho, já que até o momento em que esse post foi terminado a page tinha 97 curtidas.
Enfim, pra explicar porque eu acho que o 3º livro da série Infernais (série de coleções de contos sobre criaturas infernais - no geral vampiros) não é assim tão gótico, eu vou criticar conto por conto, com informações adicionais.
N/A: Nunca foi dito - pelo menos que eu tenha conhecimento - pela editora dos livros ou pelos autores que as coleções de conto são góticas, mas quando a proposta dos livros envolve criaturas e lugares místicos ela é automaticamente colocada nessa definição ou redirecionada para ficção de horror.

Luz do Sol - Richelle Mead
Luz do Sol foi um conto que particularmente me interessou quando eu vi que era sobre Strigois - vampiros mortos - e Morois - vampiros vivos (ou Strigoi Vii e Strigoi Mort, eles fazem parte do folclore romeno aka folclore que inclui mais vampiros aka folclore mais legal). O conto é realmente gótico e tem uma história doce e envolvente, o único problema é aquilo que sempre acontece em um conto que não é escrito com dedicação exclusiva (como aconteceu comigo em Embaixo do Sol): o fim ficou muito abrupto. Tipo, a gente passa um bom tempo explicando a história do personagem, mas percebe que se a história tiver tudo que a gente quer que tenha vai dar um livro, não uma short story, então a gente dá um fim lógico, mas muito rápido e acaba cortando o ambiente da história no meio. (Perceberam como eu já falo na 1ª pessoa. To me achando A escritora. Tadinha de mim).

Ressuscita-me - Alyson Noel
Ok, vocês sabem que a Alyson é minha escritora viva preferida, mas vamos combinar que quando se trata de literatura gótica, ou você sabe envolver na história ou não. Acho que o erro da Aly foi uma tentativa desesperadora de colocar na cabeça das pessoas que a história era gótica, citando histórias góticas, o amor da personagem principal por histórias góticas, citando a mãe gótica do mocinho, isso tudo ficou muito muuuuuuuuito forçado. E no fim das contas, a história nem gótica ficou. Não me entendam mal, é uma história de amor e conexão linda do jeito que as histórias da Alyson são, mas não pertence ao gênero, eu sinto muito. Mas, foi o único conto do livro em que o beijo infernal foi parte indispensável da história.

Acima - Kristin Cast
Yay, Kristin Cast, House Of Nights, popular, o conto deve ser bom, certo? Sinceramente eu não sei. Eu juro, eu não entendi praticamente nadinha. Sei que a Rheena é um ser místico e que o Sol um assassino que depende das mortes de seres místicos como ela pra sobreviver. Tá bom, mas de resto? Não me entendam mal, tá mais que óbvio que ela é muito talentosa e que o conto (apesar de parecer mais um poema de versos brancos) era mais do que gótico, MAS CARAMBA QUE CONFUSÃO. Ela misturou os diálogos e os pontos de vista e apesar de ser inteligente, é o tipo de história que os pseudonerds fingiriam que entenderiam só pra poder se mostrar mais inteligentes que o resto. Eu tô com medo de ler House of Nights.

Caçando Kat - Kelley Armstrong
Caçando Kat é um dos melhores contos, e apesar de eu achar que o gênero tá mais pra ficção cientifica com aventura. Além disso, o único erro é: MAS E O BEIJO? A única coisa que acontece é a vontade da Katiana de beijar ele, mas beijo que é bom, nadinha. E considerando o título do livro...

Lilith - Francesca Lia Block
THERE'S A GENIUS AMONG US! Basicamente, Lilith é um dos melhores contos ATUAIS que eu li em um bom tempo. (apesar de eu ser suspeita pra falar já que eu tenho uma quedinha por súcubos e íncubos) Só que ele não é gótico. Pra mim, pode ser adequado a categoria ficção de horror, já que realmente dá medo e os personagens possuem características não só infernais, como também defectivas, por assim dizer. A história é envolvente e de tirar o fôlego, mas não leia antes de dormir se você é do tipo que sonha com essas coisas (eu não sou).

É isso. Essa foi uma das resenhas mais críticas que eu já fiz o que diz muito sobre a pessoa que eu estou me tornando.
Pra finalizar o longo dia cheio de coisas, eu quero falar sobre o que eu percebi essa semana e até falei no twitter: eu estava discutindo comigo mesma (se você é novo aqui, sim, eu faço isso o tempo todo) sobre a possibilidade de eu escrever um conto gótico já que eu não me considero suficientemente talentosa pra escrever um bom, quando eu percebo uma coisa que eu fui lerda demais pra perceber em semanas: Meu primeiro conto foi gótico. O conto em questão é Haunted - Assombrada que foi postado no halloween de 2011. Eu só tinha 13 anos quando escrevi e ele é bem bobinho e está cheio de erros e não é nem de longe o que eu, como leitora, consideraria um bom conto gótico, mas eu escrevi e já está escrito (avá), então eu não sei se eu faço uma versão atualizada pra celebrar meu amor por ficção gótica ou deixo assim mesmo. O que vocês acham? A opinião de vocês é a que conta. Só lembrem que eu tenho muita coisa pra fazer então sabe-se lá quanto tempo eu levaria pra atualizar e se ninguém disser nada eu vou desistir de atualizar. Se vocês lerem o conto, por favor, comentem e digam a opinião sincera. EU DISSE OPINIÃO SINCERA.
É isso. Não deixem de curtir e divulgar a page se quiserem o update logo.
Amo vocês, especialmente a Raquel e a Amalia.
G.