Conheça Katerina, uma vampira criada à força na Europa do século XIX por uma mãe bruxa desesperada em sua busca pela imortalidade e seus segredos. Kat sobreviveu por muito tempo se considerando nada além de um ser inferior do Inferno, destinada apenas a disseminar morte, cuja subsistência era regida por três ordens: multiplique, destrua e mantenha-se longe. Até que um dia lhe mostraram o poder que tinha nas mãos... A linha entre a servidão e o domínio é tão fina e maleável. E está na hora de os verdadeiros poderosos tomarem o poder. As Crônicas de Kat conta o antes, o durante e o depois da busca de Kat pelo verdadeiro sentido da existência de criaturas como ela.

Gênero: Terror gótico
Classificação indicativa: 14 anos
Aviso de gatilhos: Suicídio; Automutilação; Elementos que podem ser gatilho para ansiedade e síndrome do pânico.

AS CRÔNICAS DE KAT é a primeira "webnovella" postada em capítulos longos, uma vez por mês (ou algo do tipo) aqui no blog. O formato da história lembra as novelas góticas clássicas e ela tem inspiração em Carmilla (Sheridan Le Fanu), Dracula (Bram Stoker), As Bruxas Mayfair (Anne Rice) e na série de TV The Vampire Diaries (Por Julie Plec e Kevin Williamson).




MENU DE CAPÍTULOS:
1ª Fase 
2ª Fase

CAPÍTULOS EXTRAS:
1. Haunted
O conto de origem de Ellie
O conto sobre a criação de Olívia
O conto sobre a transformação de Kat.


O EXÉRCITO:
Pode conter spoilers




Katerina Petry            
Data de Nascimento: 09/09/1834         
Transformada no ano de 1844 em Graz, Áustria aos 10 anos
Pedra: Esmeralda
Registros humanos de sua existência: Filha de Jocelyn Petry e de pai desconhecido, perdeu boa parte da família logo no primeiro ano de vida e cresceu sozinha com a mãe no mesmo lugar solitário onde nasceu. Na década em que viveu, Katerina foi vista poucas vezes por pessoas da cidade. Quem a conheceu, porém, a descrevia como uma criança calada e misteriosa, com um olhar febril. Normalmente, só falava quando sua mãe se dirigia a ela, mas sempre que falava por si só atraía a atenção de todos os presentes. Quanto mais ela crescia, mais seu poder de atração parecia aumentar. Infelizmente, Katerina foi vista pela última vez entrando em uma carruagem que partia para Viena, na manhã de seu décimo aniversário. No dia seguinte, sua mãe providenciou documentos que a declaravam morta.
Apareceu pela primeira vez em: you shouldn't be here tonight
Playlist oficial da história de Kat:  01 Panic! at the Disco - The Ballad of Mona Lisa
02 Alex Winston - Fingers & Toes
03 Taylor Swift - Haunted
04 MisterWives - Oh Love
05 Lorde - Everybody Wants to Rule The World (Tears for Fears Cover)
06 Miley Cyrus - Robot
07 Bauhaus - Bela Lugosi's Dead (Official Version)




Eleanor Pleurer         
Data de Nascimento: 14/01/1849         
Transformada no ano de 1864 em Le Havre, França aos 15 anos.
Pedra: Safira azul
Registros humanos de sua existência: Eleanor Pleurer nasceu Eleanor Faith Campbell em 14 de janeiro de 1849 em Paris, França, filha dos jovens ingleses Eleanor Ross e Joseph Campbell.¹ Aos dois anos foi salva do incêndio que matou seus pais, mas na época só foram descobertos o seu primeiro nome e o país de origem de seus pais, fazendo com que a garota fosse registrada novamente com o sobrenome Pleurer e deixada aos cuidados da Sra. Pepot, no orfanato que levava o nome da dona. Desde criança, Ellie já demonstrava grande facilidade em absorver conhecimentos e uma tendencia a proteger seus colegas de orfanato, mesmo não nutrindo nenhuma amizade que se destacasse. A governanta do orfanato, Mary, acabou desenvolvendo um carinho especial por ela e a ensinando tudo que precisava saber para a substituir no emprego.
Em 1861, Ellie conheceu Alec Petrie, o jovem herdeiro de um dos benfeitores do orfanato. Eles desenvolveram uma amizade que seguiu pelos anos seguintes, mesmo com o abismo social que os separava. Quando completou 14 anos, Ellie começou a pesquisar formas de conseguir a maioridade antecipadamente com tanto afinco que acabou atraindo a atenção de Mary. Quando Ellie a confidenciou que ela e Alec estavam apaixonados e que queria a maioridade para que eles se casassem o mais rápido possível, o coração romântico da governanta falou mais alto e ela fez de tudo que podia para conseguir os papéis que dariam liberdade à moça. Ellie conseguiu a maioridade logo após completar 15 anos, mas seus planos nunca se concretizaram, porque Alec entrou no ano de 1864 disposto a ignorar sua amada sem motivos, partindo seu coração. Ellie teve que deixar o orfanato e Mary a colocou em uma pensão até que ela conseguisse um emprego. Isso só aconteceu em outubro quando Mary conseguiu um emprego como professora e Ellie foi indicada para substituí-la como governanta do orfanato.
O período de trabalho de Ellie, porém, foi conturbado e terminou de forma trágica: Uma série de assassinatos macabros aconteceu na rua do Orfanato Pepot durante as semanas daquele outubro, culminando na morte violenta de todas as crianças e da dona do orfanato, no que ficou conhecido como "Os assassinatos da Rue Sainx". Curiosamente, o corpo de Alec Petrie também foi encontrado no orfanato aquela noite. O corpo de Ellie, entretanto, nunca foi encontrado. Diz-se que ela sobreviveu àquela noite e foi vista sendo carregada até uma carruagem por um casal desconhecido. Uma certidão de óbito foi expedida em seu nome, por um casal que se denominava seus padrinhos, em Le Havre com data de óbito de 9 de novembro de 1864.
¹As informações sobre sua família e até mesmo o verdadeiro aniversário de Ellie provém de sua certidão de óbito. A data de nascimento que constava nos registros que Ellie utilizou durante toda a vida era a mesma do incêndio na casa de seus pais, apenas com o ano real de seu nascimento: 16 de abril de 1849.
Apareceu pela primeira vez em: Haunted
Playlist oficial da história de Ellie:  01 Bahari - Wild Ones
02 Zella Day - Hypnotic
03 Of Monsters And Men - Empire
04 Halsey - Control
05 Florence + The Machine - Seven Devils
06 Taylor Swift - Clean
07 Lights & Motion - Requiem




Sophie Hass               
Data de Nascimento: 07/08/1854         
Transformada no ano de 1873 em Verdant, França aos 18 anos
Pedra: Lápis lazuli
Registros humanos de sua existência: Sua família descendia de um ramo antigo da Dinastia Valois que entrou na lista de famílias nobres que receberam de presente da Igreja terras em Verdant. Quando Sophie nasceu, porém, sua família havia perdido tudo algumas gerações antes e as terras tinham sido substituídas por uma casa dentro dos limites da cidade. A única coisa que restara aos Hass foi o orgulho. Orgulho este que fez com que Deborah Hass se recusasse terminantemente a assumir o nome do marido depois do casamento e fizesse questão de que seus filhos fossem registrados com o sobrenome nobre. Sophie foi assim registrada como filha de Deborah Hass e Etienne Lamartine, mesmo que houvessem rumores de que ela havia nascido tempo demais depois da morte de seu pai para realmente ser filha dele. Sophie cresceu na casa dos Lamartine com a mãe e a irmã mais velha, Charlottie.
Ela era uma criança falante e divertida que costumava fazer amizade com qualquer pessoa que se aproximasse. Onde quer que fosse, estava com a irmã, sempre trocando segredos e rindo de piadas próprias. Enquanto as garotas Hass cresciam, sua mãe se tornava cada vez mais fechada e cruel, se entregando à bebida e todo tipo de atividade viciosa. Os últimos anos da infância de Sophie foram marcados justamente pelas farras de sua mãe e os efeitos disso sobre a menina foram notados aos poucos. Em 1865, depois de algumas semanas de ausência completa em suas brincadeiras de rua, Sophie perdeu a mãe e a irmã em um incêndio acidental que levou sua casa abaixo. Ela foi encontrada aos berros de ajuda, mas quando chegaram era tarde demais. O corpo de Charlottie estava tão carbonizado que sequer pode ser encontrado após o incêndio.
Depois disso, Sophie foi morar com o irmão de sua mãe e sua esposa, a maturidade chegando até ela com uma velocidade absurda. Ela rapidamente assumiu o papel de criança que havia perdido tudo, perdendo um pouco de sua felicidade e poder de atração natural para uma circunspecção que fazia com que ela recebesse gritos de sua tia. As duas não se deram bem em nenhum momento, só concordando em algo quando o assunto era a saída de Sophie da casa. Sophie passava muito tempo fora de casa por causa desse relacionamento conturbado e por isso manteve amigos na cidade e o carinho que conquistara desde criança.
Aos 18 anos, Sophie era dona de uma beleza assombrosa, parecendo ter absorvido cada uma das qualidades da família. Por isso, alguns afirmam não ter sido uma surpresa que o Barão de Noville tenha a pedido em casamento em janeiro de 1873, planejando já desposá-la no mês seguinte. Era um casamento muito melhor do que Sophie poderia sonhar, não tendo nenhum dinheiro e com uma vontade de sair de casa tão grande quanto a fortuna do Barão, ela começou a planejar seu casamento no mesmo segundo. Uma festa de noivado foi marcada para o dia 7 de fevereiro e um vestido então encomendado. A cidade parecia tão absorvida pela preparação do noivado e do casamento do Barão com a garota Hass que a série de mortes que aconteceu em Verdant na mesma época passou quase despercebida, as mortes sendo associadas a diversos fatores plausíveis. Na semana da festa de noivado, Sophie adoeceu. Nada a impediria de ir para a festa e sorrir para todos os convidados, mas era clara a sua palidez e o fato de que seu lenço respingava sangue. No meio da noite, o casal de noivos desapareceu. Não se sabe quando, pois consideraram sua falta romântica e buscas só foram efetuadas quando ela se tornou descortês. O único sinal que se teve deles outra vez foi quando o corpo do Barão foi encontrado sem sangue e pendurado em uma árvore no cemitério da cidade. Sophie nunca foi vista outra vez.
Apareceu pela primeira vez em: Danse Macabre
Playlist oficial da história de Sophie: 01 Ryn Weaver - Free
02 Of Monsters and Men - King and Lionheart
03 Zella Day - 1965
04 Halsey - Haunting
05 Layla - Smokestacks
06 Ra Ra Riot - Bad Times
07 Panic! at the Disco - Let's Kill Tonight




Data de Nascimento: 15/07/1868  
Transformada no ano de 1880 em Viena, Áustria aos 12 anos
Pedra: Ametista
Registros humanos de sua existência: Anika Blegleiter nasceu em 15 de julho de 1868 dentro dos portões do Palácio de Schönbrunn em Viena, Áustria. Ela era filha de Wenda e Ludwig Blegleiter que exerciam diferentes funções na cozinha do palácio e cuja história de amor foi a maior fofoca no palácio durante alguns anos: Depois de Ludwig passar meses cortejando e sendo recusado por Wenda, os dois se casaram às pressas, sem o conhecimento de nenhuma das famílias. Anika nasceu alguns meses depois do casamento, levando todos a chegarem a conclusão de que eles se casaram porque Wenda já estava grávida.
O nascimento de Anika dentro do castelo chegou aos ouvidos da Imperatriz Elisabeth que menos de 3 meses antes tinha dado à luz a sua filha mais nova, Marie Valerie. A nova família foi convidada a se mudar para a Hungria, onde a imperatriz residia na época, e mesmo contra a vontade de Ludwig, chegaram ao castelo em Budapeste antes do começo de 1869. Anika cresceu tão próxima quanto poderia da arquiduquesa de mesma idade. Ela parecia compreender as necessidades de Valerie, servindo de confidente a camareira conforme a situação pedisse. A atenção que dedicava à amiga não foi ignorada pela Imperatriz que depois de transferir Anika para um quarto anexo ao da arquiduquesa, fez dela uma das damas de companhia de Valerie aos 8 anos.
Apesar de agradecida pelas honras dedicadas à filha, depois disso Wenda se tornou uma mãe superprotetora. Ela exigia que a filha fosse a ver todos os dias, mesmo quando obrigações de estado de Valerie faziam com que Anika tivesse muito trabalho a fazer. Exigia que todo tipo de educação recebido por Anika fosse ministrado por ela. Anika era uma criança solícita e tranquila, mas isso a fez exibir alguns dos sinais claros de teimosia que crianças que recebem proibições absurdas às vezes apresentam - até porque suas irmãs mais novas, Adelina e Amalie, não recebiam as mesmas proibições. Anika era proibida de ir à Viena com a família real tão veementemente que em 1880 a Imperatriz convidou Wenda para uma conversa antes da viagem para as festas de fim de ano. Com a mãe derrotada, Anika recebeu permissão para ir a Viena, mas ao lado da mãe e sendo observada a todo tempo. Todo cuidado da mãe não adiantou e toda sua preocupação foi justificada no baile de natal da família imperial. À indisposição de uma nobre francesa, Anika foi indicada para levá-la até o jardim e ficar com ela até que a mesma se recuperasse. Anika não voltou a ser vista, nem a tal nobre francesa ou sua família. Uma equipe de buscas tentou rastrear os desaparecidos pelos meses seguintes, mas como não encontraram sinal nenhum, um memorial para Anika foi realizado em 16 de abril de 1881.
Apareceu pela primeira vez em: Nosferatu
Playlist oficial da história de Anika: 01 Halsey - Castle
02 Lorde - Team
03 MisterWives - Kings And Queens
04 CHVRCHES - Bow Down
05 Against The Current - Running With The Wild Things
06 Selena Gomez - Stars Dance
07 Nōva - More


 


Valentina Sinedova
Data de Nascimento: 27/02/1889
Transformada no ano de 1900 em Graz, Áustria aos 11 anos
Pedra: Diamante rosa
Registros humanos de sua existência: Valentina Sinedova nasceu em 27 de fevereiro de 1889 em um acampamento perto de Sarajevo, Bósnia e Herzegovina. A mais velha das Схарп близанци (Gêmeas Afiadas), seus pais - o dono e gerente e a Bailarina que Dança em Ponta de Faca da Companhia de Circo e Aberrações Kraplje - se casaram alguns meses depois de seu nascimento. Valentina começou a participar das apresentações do circo aos 4 anos, ao lado de sua irmã, Miranda, mas só aos 6 anos seu show com todo tipo de brincadeira com facas se tornou parte regular do espetáculo. Valentina mal era vista fora do horário do espetáculo, mas durante eles sempre parecia focada e confiante no que precisava fazer. O show dela com a irmã acabou saindo da programação em 1900 e elas nunca foram vistas ou citadas outra vez.
Apareceu pela primeira vez em: Sophie's Choice
Playlist oficial da história de Valentina: 01 Melanie Martinez - Dollhouse
02 CHVRCHES - Empty Threat
03 Sheppard - Geronimo
04 Ra Ra Riot & Rostam - Water
05 Bea Miller - yes girl
06 MisterWives - Twisted Tongue
07 Alessia Cara - Wild Things




Miranda Sinedova
Data de Nascimento: 27/02/1889
Transformada no ano de 1900 em Graz, Áustria aos 11 anos
Pedra: Diamante azul
Registros humanos de sua existência: Miranda Sinedova nasceu em 27 de fevereiro de 1889 em um acampamento perto de Sarajevo, Bósnia e Herzegovina. Seus pais eram o dono e gerente e a Bailarina que Dança em Ponta de Faca da Companhia de Circo e Shows de Aberrações Kraplje e começaram a treinar ela e sua gêmea Valentina desde muito pequenas. Aos 4 anos elas começaram a participar das apresentações do circo, mas só aos 6 anos seu show com todo tipo de brincadeira com facas se tornou parte regular do espetáculo. Miranda era uma criança calada e quase nunca vista fora dos shows, assim como sua irmã. Seu show acabou saindo da programação em 1900 e elas nunca foram vistas ou citadas outra vez.
Apareceu pela primeira vez em: Sophie's Choice
Playlist oficial da história de Miranda: 01 CHVRCHES - Lungs
02 Alessia Cara - Here
03 Imagine Dragons - Radioactive
04 Troye Sivan - YOUTH
05 Dorothy - Wicked Ones
06 Of Monsters and Men - Crystals
07 Ryn Weaver - New Constellations




Naomi 
  
Data de Nascimento: 22/12/1884
Transformada no ano de 1900 em Maebashi, Japão aos 15 anos
Pedra: Topázio amarelo
Registros humanos de sua existência: Sua mãe era uma turista francesa desconhecida que se registrou na estalagem da cidade apenas sob o primeiro nome, Juliette. A mulher já estava grávida quando chegou de navio e não costumava falar muito com ninguém. Moradores comentavam que ela sempre parecia estar fugindo de algo, olhando sobre o ombro e se assustando quando se dirigiam a ela. De uma forma ou de outra, Juliette morreu na noite em que Naomi nasceu, não tendo tempo sequer de nomear a filha. A menina - um bebê pálido e mal nutrido - seguiu sem nome pelos 5 meses seguintes, enquanto o estalajadeiro e sua família pensavam no que fazer com ela, a alimentando com restos de comida. Apenas quando outra turista do continente, uma moça chamada Tyanne, chegou à cidade, o bebê recebeu um fim: ela foi vendida a tal moça conhecida por seus vestidos coloridos e por ela foi nomeada e criada por 15 anos.
Naomi era uma criança feliz que não parecia reclamar de sua origem ou seu destino. Sua vida era segura, mais do que ela poderia esperar - ela até teve acesso a educação quando uma professora chegou à cidade e se dispôs a ensiná-la a ler e escrever, além de ensinar-lhe inglês e francês. Naomi exercia esse tipo de atração sobre as pessoas e nada faltava a ela, mesmo que ela precisasse trabalhar na casa de Tyanne para pagar pelo que tinha. Ela sempre estava bem alimentada e vestida. Nunca cresceu muito em altura, mas sempre tinha um sorriso feliz por trás dos olhos tão intensamente verdes que assombravam quem acabava de conhecê-la.
Em 1900 uma série de assassinatos atingiu Maebashi sem que o assassino nunca fosse descobertos. Tyanne alertou Naomi para que não saísse de casa diversas vezes, mas isso não foi suficiente. No dia 10 de novembro, o dia amanheceu sem que se tivesse nenhum sinal de Naomi. As buscas por ela ou seu corpo duraram duas semanas, mas como absolutamente nenhuma pista foi encontrada, foram deixadas para lá depois disso. Oficialmente, seu desaparecimento foi atribuído à mesma série de assassinatos, mas na boca do povo, o que lhe foi atribuído foi a culpa pelos assassinatos, já que junto com ela, todos os seus itens pessoais desapareceram.
Apareceu pela primeira vez em: Sophie's Choice
Playlist oficial da história de Naomi: 01 Ra Ra Riot - Ghost Under Rocks
02 Bahari - Altar of The Sun
03 Ryn Weaver - Sail On
04 Panic! at The Disco - Nearly Witches [Ever Since We Met]
05 Coldplay - Lovers In Japan
06 MisterWives - Same Drugs (Chance The Rapper Cover)




Kaylee Jones     
Data de Nascimento: 04/06/1900         
Transformada no ano de 1917 em Cianne, Estados Unidos aos 17 anos
Pedra: Rubi
Registros humanos de sua existência: Kaylee Jones nasceu na noite chuvosa de 4 de junho de 1900 em Cianne, Estados Unidos. Ela era filha do jovem casal Olympie e Matthew Jones e seu nascimento foi muito comemorado pelos dois. Sua mãe havia abandonado o convento de Santa Beatriz, do qual era noviça, aos 17 anos, após se apaixonar por Matthew, que acabara de voltar da faculdade e se tornara um missionário protestante. Matthew tinha o objetivo de converter toda a sua cidade, conhecida como a cidade mais católica dos Estados Unidos, e conseguiu montar uma pequena comunidade que o admirava e seguia.
Ao fim de 1902, porém, a influencia das freiras do convento de Santa Beatriz sobre a cidade ficou provada quando Olympie foi acusada de bruxaria e executada por afogamento na frente de toda cidade. Kaylee foi anunciada para ter o mesmo destino quando fosse mais velha, a menos que se unisse ao convento. Amedrontados pelas freiras, a congregação de Matthew se desfez. O jovem missionário tinha todos os motivos para desistir de seus planos e mudar de cidade, mas a morte de sua esposa parece apenas ter reforçado sua vontade de tirar a influencia do catolicismo de sua cidade.
A vida de Kaylee foi marcada por essa decisão do pai e mesmo sendo uma criança tranquila e amigável, ela era solitária na cidade, com todos a evitando como a praga. Em 1907, porém, algo estranho aconteceu. Sem razões aparentes, um Matthew Jones assustado deixou sua filha no convento de Santa Beatriz e lá ela foi criada pelos anos seguintes. Kaylee então só era vista em público em eventos em que as noviças apareciam e sempre parecia pálida e de algum forma, febril. Kaylee adoeceu alguns dias depois de seu aniversário de 17 anos, mas seu fim é indefinível, já que em 1917 algum tipo de praga assolou a cidade e a destruiu por completo, transformando Cianne em uma cidade fantasma.
Apareceu pela primeira vez em: Bem-vindas ao século XX
Playlist oficial da história de Kaylee: 01 Lorde - Yellow Flicker Beat
02 Zella Day - Sweet Ophelia
03 Hozier - Arsonist's Lullabye
04 Carrie Underwoord - Blown Away
05 Kaleo - Way Down We Go
06 Taylor Swift - I Know Places
07 MisterWives - Coffins




Data de Nascimento: 12/04/1853
Transformada no ano de 1865 em Verdant, França aos 12 anos
Pedra: Lápis lazuli
Registros humanos de sua existência: A filha mais velha de Deborah Hass e Etienne Lamartine, ela carregava o sobrenome nobre da orgulhosa mãe, que se recusou a abrir mão dele. Charlottie perdeu o pai quando tinha apenas 5 meses e alguns meses depois - alguns diziam que meses demais - sua mãe se descobriu grávida de sua irmã mais nova, Sophie. Charlottie se tornou protetora oficial do bebê assim que ele nasceu, mesmo tendo pouco mais de um ano. Ela não desgrudava da irmã e assim elas cresceram, duas das crianças mais bonitas da cidade, observadas e adoradas por todos. Charlottie era vista como a mais inteligente das duas, propensa ao humor ácido e teimosia quando esta podia lhe trazer vantagens, mas uma boa criança, especialmente quando sua irmã precisava de auxílio.
Conforme sua mãe foi se tornando o tipo de mulher que era falada na cidade e seus atos começaram a colocar as filhas em perigo, Charlottie fez de tudo que podia para que nada afetasse a felicidade e a tranquilidade de Sophie, que continuava sendo a estrelinha da família, mas nem mesmo seus maiores esforços foram suficiente para evitar que a garotinha sofresse os efeitos de uma mãe tão abusiva quanto Deborah. Em 1865 um incêndio violento levou a casa dos Lamartine, que Charlottie herdara, ao chão, matando Deborah e a filha mais velha. Apenas Sophie conseguiu se salvar, após correr aos berros em busca de ajuda. O corpo de Charlottie, na época com 12 anos, foi tão carbonizado que nunca foi encontrado. 
Apareceu pela primeira vez em: Esqueletos no Armário, mas foi citada diversas vezes em Danse Macabre, Sophie's Choice e Bem-vindas ao século XX.
Playlist oficial da história de Charlottie: 01 Handsome Ghost - Steps
02 Twenty One Pilots - Stressed Out
03 MisterWives - Vagabond
04 Bea Miller - Fire N Gold
05 Dorothy - Raise Hell
06 B.o.B. feat. Hayley Williams - Airplanes
07 Ariana Grande - One Last Time





Data de Nascimento: 31/10/1938
Transformada no ano de 1953 em São Petersburgo, Rússia aos 14 anos
Pedra: Almandina
Registros humanos de sua existência: Tatiana era filha de Elizaveta Matrikov, popular cartomante e única descendente legítima de que se tem notícia dos Matrikov, antiga família de condes que controlava uma pequena parte da cidade. A última a carregar o título foi a mãe de Elizaveta e avó de Tatiana, Alenka. Ela era reconhecidamente uma das mulheres mais implacáveis e violentas que teve o título de Condessa Matrikov, conhecida por muitos pecados, mas cuja inteligência não poderia ser subestimada.
Tatiana nunca soube quem era seu pai. O nome dele, nem sua presença estiveram com ela em nenhum momento de sua vida. Ainda assim, todas as vezes em que Elizaveta falava sobre o pai de sua filha contava histórias românticas e impactantes, que deixavam em lágrimas quem estivesse ouvindo, mesmo que cada vez fosse uma história diferente.
Quem quer que fosse seu pai, porém, Tatiana parecia ter herdado toda a sua personalidade dele, já que era diferente da efusiva mãe. Ela era uma criança tímida, que só abria a boca quando tinha algo importante a dizer. Adorava a mãe, mas parecia não ter energia suficiente para acompanhar suas ações. Em 1953, uma seleção de jovens mulheres para o trabalho em uma fábrica de vestimentas aconteceu em São Petersbugo e Tatiana se inscreveu para ajudar com a renda de casa, que naquele momento se resumia no aluguel de estranhos inquilinos que sua mãe recebera no pequeno prédio em que moravam. Tatiana, aos 14 anos, nunca teve problemas na fábrica e parecia entender que o clima na Rússia pedia toda discrição possível.
Foi nessa época que Elizaveta pareceu se tornar consciente da herança que teria antes da revolução e junto com os homens que moravam em sua casa, começou a se envolver com grupos antigoverno e perigosamente divulgou suas intenções de recuperar seu título aos sete ventos. Não deu em outra, em junho de 53, todos os moradores da casa das Matrikov fora assassinados com tiros no peito. Três corpos foram encontrados, mas não o de Tatiana - e o fato de ela ter alegadamente sido vista andando na rua com uma colega de trabalho naquela tarde, acabou fazendo com que ela não fosse declarada morta, mas desaparecida.
Apareceu pela primeira vez em: My wild heart bleeds with yours
Playlist oficial da história de Tatiana: 01 Ryn Weaver - Runaway
02 Alex Winston - Guts
03 CHVRCHES - Gun
04 Rihanna - Man Down
05 Wild Child - Fools
06 Bea Miller - burning bridges
07 Against The Current - Fireproof





Data de Nascimento: 12/03/1984
Transformada no ano de 1998 em Nova Orleans, Estados Unidos aos 13 anos
Pedra: Água-marinha
Registros humanos de sua existência: Fruto do affair de Adele Mayfair e Jean Delacrois, ela não cresceu ciente de seus direitos sobre a fortuna do pai, mesmo que tenha sido reconhecida por ele. A história por trás de seu nascimento é confusa e com as informações que se tem, ela recai em clichês absurdos. Jean era reconhecidamente apaixonado por sua esposa Stephane quando eles se casaram em 1980. No ano seguinte, o nascimento de Louise, a filha do casal, pareceu mudar isso. O tratamento frio que Stephane dispensava à filha, parecendo por vezes odiar algo sobre ela, fez com que Jean se afastasse da esposa e se aproximasse da babá da criança. Deste relacionamento, nasceu Juliana. Jean assumiu a menina assim que ela nasceu, o que enfureceu Stephane imediatamente. Uma série de brigas se seguiu a isso, muitas que envolviam pessoas além do casal, às vezes até grupos de pessoas que se uniam contra Jean, defendendo Stephane. Adele e Juliana continuavam dentro da casa, que era de Jean, mas outra pessoa foi contratada para ser babá de Louise. Meses de brigas que tinham tudo para acabar em divórcio se passaram, até que uma calmaria completa se seguiu. Jean continuou casado e parecia ter "conseguido permissão" para abrigar filha ilegítima e mãe dentro da casa, desde que a garotinha não fosse tratada como a meio irmã. Adele se defendeu disso ferozmente, se sentindo insultada de todas as formas que poderia, mas Jean, que por muito tempo lhe prometeu todas as coisas, apenas lhe disse que se ela não aceitasse as condições impostas, ele criaria Juliana sozinho. Com mágoas, mas sabendo que aquelas seriam as melhores condições possíveis em que poderia criar a filha, Adele aceitou um emprego com um dos muitos criados da casa dos Delacrois.
O tempo se passou e Juliana cresceu, próxima a Louise, já que as duas eram as únicas crianças da casa. Stephane desaprovava aquilo, reclamando sempre que podia, mas também não se importava com a filha o suficiente para impedir qualquer coisa ou castigá-la. Na época, Juliana era descrita como prestativa e inteligente. Uma criança disposta e tranquila. Jean era uma das pessoas que mais soltava elogios para a filha ilegítima, mesmo com os olhares indispostos da mulher.
Em dezembro de 1992, as coisas mudaram para as Mayfair. A morte de Jean fez com que Adele e Juliana fossem expulsas da casa, criando uma cena horrorosa e uma boataria terrível que ressuscitou as lembranças da paternidade de Juliana na alta sociedade em Nova Orleans. Adele jurou que lutaria pela herança da filha, mas o que aconteceu depois que ela se instalou numa nova casa foi completamente contra suas afirmações. Menos de um mês depois de ter sido expulsa da casa do pai, Juliana foi enviada para trabalhar em diferentes casas de antigos empregadores de sua mãe. Ela tinha 8 anos na época, mas os anos 90 pareciam ser anos sem leis em Nova Orleans. Sua idade não foi um problema, ela logo se mostrou uma funcionária eficiente, que apesar de nunca ficar muito tempo em um trabalho, mantinha o nível dos empregadores. Normalmente ela era criada pessoal de jovens herdeiras de famílias ricas ou fazia algum serviço menor na cozinha.
Em 1997, após completar 13 anos, ela se transformou em uma garçonete freelancer para algumas festas e competente o suficiente para ter certa fama e ser bem cotada. A chegada das irmãs Hass, jovens ricas que ficaram conhecidas pelos 11 meses que moraram na cidade como rainhas de Nova Orleans, tirou Juliana desta posição. A jovem foi contratada para ser criada das irmãs, que faziam uma parte do serviço de casa sozinhas. Essa contratação, porém, parece ter levado a vida de Juliana a um fim trágico antes que ela completasse 14 anos. As tais irmãs são apontadas como principais suspeitas na morte dos mais de 500 convidados de sua festa de Mardi Gras em 1998. Juliana - assim como sua meio irmã Louise - desapareceu naquele dia e foi incluída na lista de mortos, mesmo que seu corpo nunca tenha sido identificado oficialmente.
Apareceu pela primeira vez em: Lágrimas de Gelo
Playlist oficial da história de Juliana: 01 Twenty One Pilots - Heathens
02 The Wind and The Wave - Chandelier (Sia Cover)
03 CHVRCHES - The Mother We Share
04 Against The Current - Blood Like Gasoline
05 Halsey - Trouble - Stripped
06 Hayley Kiyoko - Palace
07 MisterWives - Revolution





Data de Nascimento: 05/11/1981 
Transformada no ano de 1998 em Nova Orleans, Estados Unidos aos 16 anos
Pedra: Quartzo
Registros humanos de sua existência: Filha de Stephane e Jean Delacrois, foi seu nascimento que pareceu esfriar o casamento dos pais. Stephane não parecia nutrir sequer simpatia pela filha, seu olhar para o bebê sorridente passava longe de demonstrar qualquer tipo de afeto. Isso imediatamente afastou Jean da esposa, porque o amor e orgulho que ele sentia por Louise podiam ser vistos em seus atos com toda clareza. O resultado disso foi que Jean se aproximou da babá da filha e eles tiveram uma filha juntos quando Louise tinha 3 anos. Uma série de brigas que pareciam envolver toda Nova Orleans se seguiu a isso. Tudo indicava que os Delacrois se separariam, mas por fim, Stephane concordou que Juliana, a filha ilegítima de Jean, fosse criada na mesma casa que a filha do casal.
Louise cresceu muito próxima da irmã, sendo elas as duas únicas crianças da casa. Elas eram melhores amigas e confidentes, mas não sabiam que compartilhavam o mesmo pai. Essa informação só se tornou de conhecimento delas quando ele morreu em 1992 e Juliana foi morar sozinha com a mãe, após uma grande briga entre as mães das duas. Isso não as afastou; muito pelo contrário, as duas eram vistas juntas sempre que o trabalho de Juliana permitia. Quem mais sofreu com a mudança, na verdade, foi Stephane, que descobriu na filha uma capacidade para desafiá-la herdada do pai. Nenhuma das duas amava à outra, mas pelas pessoas de fora elas eram vistas como duas das mulheres mais perigosas de Nova Orleans, por suas personalidades fortes e por suas heranças milionárias. Louise aos 15 anos mantinha uma rede de contatos que permitia a ela saber sobre eventos e festas que mais ninguém conseguia acesso. Isso a aproximou das Irmãs Hass quando seu reinado por Nova Orleans começou em 1997. E isso também a levou a seu fim, já que ela estava na lista de convidados do massacre que aconteceu no Mardi Gras, do qual as irmãs foram consideradas culpadas. Louise foi dada como morta junto a irmã, mesmo que seus corpos nunca tenham sido identificados.
Apareceu pela primeira vez em: Lágrimas de Gelo
Playlist oficial da história de Louise: 01 Keyes - Veins
02 Against The Current - Roses
03 Miley Cyrus - Liberty Walk
04 CHVRCHES - Night Sky
05 Bea Miller - i can't breathe
06 Halsey - Empty Gold
07 Bastile - Pompeii





Data de Nascimento: 02/05/2000
Transformada no ano de 2013 em Petrópolis, Brasil aos 13 anos
Pedra: Ônix
Registros humanos de sua existência: Olívia Atanásia Bittencourt nasceu em 2 de maio de 2000 em Petrópolis, Brasil. Ela foi deixada nas escadas da catedral da cidade com 2 dias de vida e ainda com a pulseirinha do hospital com seu nome no braço. O nome da mãe havia sido riscado, mas antes mesmo que uma pesquisa fosse feita no hospital, já haviam centenas de boatos sobre a prostituta que atendia perto da igreja e que já fora até mesmo vista com um dos padres. Olívia passou os primeiros dias de vida na igreja, sendo cuidada por algumas das congregantes e pelos padres. Quando o serviço social apareceu para pegar a criança e colocá-la no sistema, as mesmas mulheres se revoltaram e exigiram que a criança fosse criada na igreja, mesmo que aquilo não fosse prático, nem fosse feito há anos. Elas estavam completamente convencidas de que a criança estava destinada a cair em pecado se não fosse criada de acordo com as leis da igreja e ir para o sistema só ajudaria ela a fazer isso. Mesmo que diversos casais já estivessem interessados em adotar o bebê de olhos inteligentes e cabelo escuro como a noite, elas fizeram de tudo até que a guarda da bebê fosse dada para a congregação da catedral de Petrópolis, um caso único. Uma freira foi trazida para a igreja para ajudar na criação da menina e em 15 de novembro de 2000 ela foi batizada em uma grande festa, com o nome que sua mãe lhe dera, mas recebendo como segundo nome o nome do santo do dia em que tinha nascido. Milhares de reais em doações foram recolhidos no dia de seu batismo, para garantir que a criança teria tudo que ela necessitava e doações tão grandes quanto foram feitas nos anos seguintes. Olívia, assim, foi criada da forma que seus documentos diziam que ela deveria ser: como propriedade da igreja.
A criança nunca apresentou razão nenhuma para que a igreja se arrependesse de sua decisão. Olívia cresceu uma garota extremamente talentosa em diversas áreas. Uma brilhante desenhista, música e escritora, ela também se tornou fluente em latim e inglês antes de completar 10 anos. A Bíblia parecia estar gravada em seu coração, ela recitava qualquer versículo que lhe pedissem sem precisar pensar muito. As leis da igreja também. Aos 6 anos ela perdeu a freira que convidaram para criá-la para o câncer e surpreendentemente os padres recusaram que outra irmã fosse enviada para a função. A criação de Olívia seguiu normalmente e nada parecia ter mudado em sua personalidade com a perda de parte do que conhecia. Olívia era adorada na igreja, mas era solitária na escola, com as crianças sendo cruéis com ela como se sabe que crianças podem ser. Mas isso não fazia tanta diferença para ela. Ela continuava sendo a criança de ouro que muitos viam como um anjinho.
A tragédia, porém, envolveu a vida de Olívia eventualmente. Em 21 de maio de 2013, um dos padres da catedral, o Padre Henrique diz ter tido uma pequena discussão com a criança, coisa boba, fazendo com que ela saísse de sua presença e fosse para o que ele achou que fosse seu quarto. O fato é que depois disso Olívia não foi mais vista e que na manhã seguinte o corpo do Padre Moura, de quem a garota era mais próxima, foi encontrado no terraço da igreja. Diversos boatos e uma investigação profunda se seguiu a isso, mas nada de conclusivo pode ser encontrado. O padre tinha um estranho sintoma que vemos em filmes de terror: Muita perda de sangue sem nenhum machucado grande ou um lugar para onde o sangue possa ter ido. O anjinho da catedral de repente se transformou em demônio e muita gente disse que Padre Moura foi morto por forças do mal a quem Olívia pertencia por ser filha de uma prostituta. Por isso, mesmo que a garotinha não tenha voltado a ser vista, ela nunca teve um memorial ou um velório.
Apareceu pela primeira vez em: you shouldn't be here tonight
Playlist oficial da história de Olívia: 01 Scalene - Danse Macabre
02 Adele - Set Fire to the Rain
03 Panic! at the Disco - This Is Gospel
04 MisterWives - Band Camp
05 CHVRCHES - By The Throat
06 Ra Ra Riot - Angel, Please
07 Camille Sant-Saëns - Danse macabre in G Minor, Op. 40





ÍNDICE DE REFERÊNCIAS:
Entenda os títulos de alguns dos capítulos da história

Danse Macabre: "Dança macabra ou Dança da Morte, é uma alegoria artístico-literária [surgida no] final da Idade Média sobre a universalidade da morte, que expressa a ideia de que não importa o estatuto de uma pessoa em vida, a dança da morte une a todos." - Wikipédia
A ideia da Dança da Morte como uma dança no sentido literal, onde a Morte surge personalizada para carregar aqueles que chegaram à "sua hora", aparece em diversas das obras pertencentes a esta alegoria. Uma delas é o poema Lenore do alemão Gottfried August Bürger, também citado várias vezes durante As Crônicas de Kat.

Nosferatu: Palavra de origem obscura, mas que convenientemente se diz vir do grego nosophoros (νοσοφόρος) que significa "portador de pragas". O termo ficou popular após o filme Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (1922) dirigido por Friedrich Wilhelm Murnau, que foi uma adaptação não-autorizada do clássico gótico, Drácula.

Sophie's Choice: "A Escolha de Sofia" é um termo que popularmente se refere a uma escolha muito difícil, enigmática ou quase impossível. Esta expressão surgiu depois do filme de 1982 de mesmo nome, dirigido por Alan J. Pakula, que conta a história de uma mãe presa em um campo de concentração que precisa escolher um dos seus filhos para morrer e caso não consiga, os dois morrerão.

My wild heart bleeds with yours: Trecho de uma citação da novela Carmilla, de 1872. A frase completa diz "If your dear heart is wounded, my wild heart bleeds with yours" ou "Se seu querido coração está ferido, meu selvagem coração sangra com o seu".

For whom the Hell tolls: Jogo de palavras com a expressão "For whom the bell tolls" ou "Por quem os Sinos se dobram" que vem do romance de 1940 do escritor Ernest Hemingway.

Stregoica: Expressão romena antiga que significa bruxa ou feiticeira. Termos mais comuns de mesmo significado são vrăjitoare e striga, mas o termo stregoica foi utilizado neste caso por ter sido citado no livro Drácula, sendo uma das palavras que Jonathan Harker ouviu a caminho do castelo do conde.

Wild Ones: Ou "Selvagens". Referência à música Wild Ones do trio Bahari.

I Coríntios 15:25-26: Referência bíblica. O trecho referenciado se lê "Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.".

A Hora das Bruxas: Título do primeiro livro da série de Anne Rice sobre As Bruxas Mayfair, A Hora das Bruxas é um termo usado para designar uma hora mágica do dia, onde as coisas são mais suaves e os sentimentos mais profundos. Para alguns, a hora é no fim do dia, o começo do pôr-do-sol a mesma hora que "A Hora Azul" do cinema. Para outros, às 3 da manhã. Em As Crônicas de Kat, a hora das bruxas é a meia noite, a mesma hora que pertence à Morte.

E não sobrou nenhum: Referência ao livro de Agatha Christie de 1939, onde todos os hóspedes de uma ilha morrem de acordo com as falas da cantiga de roda inglesa "Dez negrinhos".

Lullaby: Ou "Canção de Ninar". Referência à música Lullaby da banda MisterWives.

Afterworlds: Título do livro de Scott Westerfeld de 2014, traduzido no Brasil para "Além-Mundos". Na história, ao mesmo tempo que uma jovem escritora passa pelas diversas fases de escrever seu livro, conhecemos o universo que ela está escrevendo, onde a protagonista acreditou que estava morta com tanta vontade que acabou atravessando a fronteira entre o mundo dos vivos e o dos mortos.

Written in my own heart's blood: "Escrito com o sangue de meu próprio coração". Referência ao oitavo livro da série Outlander de Diana Galbadon, ainda sem publicação no Brasil.



Giulia Santana. 2013. © Todos os direitos reservados.